Por sinal, em breve vamos contar como conhecemos e fizemos amizade com esse casal.... No momento o que interessa é o começo da vida liberal desse casal....
Parte 1 - A Novidade
“HAHAHAH…” assim foi a risada mental que dei, ao ouvir uma colega do trabalho comentar que frequentava uma balada de swing… Na minha imaginação, se tratava de pessoas de corpos perfeitos e malhados fazendo uma bela suruba… Todos nus, se tocando, sentindo cada forma, cada gemido, cada sensação… Imaginei um monte de gente se devorando, sem medo, sem pudor… Deusas e deuses gregos cultuando seus corpos… Após alguns segundos de epifania, lembro-me de ter comentado: “se eu e meu esposo formos no swing, vamos ficar tristes, em um cantinho… Ninguém vai querer brincar com a gente…” A réplica foi: “Ah tá, você que pensa!”
“AH tá, você que pensa...” Esse comentário martelou meus pensamentos por um bom tempo... O treinamento para professores que assistíamos sobre “Como usar a lousa de forma eficiente” logo ficou muito distante em meus pensamentos... A lousa e o careca que tanto se esforçava em nos ensinar a escrever de forma adequada, logo se transformaram em uma linda gogo-girl em seu pole dance... Senti em meu corpo um formigamento misturado com euforia... como quem fica sabendo de um segredo picante, ou como uma pré-adolescente se deparando com suas primeiras experiências sensuais... Eu só pensava: Será?
Voltei para casa com a minha novidade... Ainda bem que o curso era longe o suficiente para eu ponderar sobre algumas dúvidas e possibilidades antes de surpreender o marido com a notícia: “Quero fazer swing”. Pensei em muitas coisas... Como ele receberia isso? Como eu reagiria, sendo tão ciumenta, vendo-o tocando outra mulher? Meu Deus, casamos virgens! Não temos experiência sexual nenhuma a não ser um com o outro... E se ele me achasse uma puta?
Apropriando-me instintivamente do dom feminino de sondar o terreno antes de derrubar o fofo da cadeira com as minhas novas ideias, iniciamos uma conversa gostosa sobre o fato de termos perdido a virgindade juntos e rimos mais uma vez daquela nossa época de “inocência”. Éramos namorados e estávamos loucos para transar, cada beijo mais quente fazia meu corpo dormente ao sentir o pau dele duro roçando em mim. Éramos pessoas muito religiosas, éramos ensinados a guardar uma lei de castidade, mas quando os pais dele iam à igreja, aos sábado das sete às oito e meia, era o nosso momento de sentir cada pulsada do nosso corpo, louco para explodir de desejo... Nunca tinha visto um homem excitado antes. Percebê-lo eufórico, louco para entrar em mim, apertando meu corpo, fazia-me provocá-lo ainda mais...Ele, bom moço religioso que era, sempre encontrava razão em um mar de emoção e corria para o banheiro, me deixando ali, sem fôlego... Demorou algum tempo para eu descobrir que naquele momento ele se aliviava numa bela punheta para resistir às minhas investidas.
Já no clima, comentei sobre a conversa com a colega do trabalho. A reação dele foi a melhor possível, por compartilhar da minha ideia de que nos amamos, queremos ficar juntos, mas não podemos viver uma vida sem saber o que é fazer sexo com outra pessoa... Em poucos minutos já haviam umas três abas de páginas de casa de swing abertas na internet dele... Senti excitação e medo... “Nefertitti” eu disse... Esse era o destino da nossa primeira experiência...